A queda de parte da ponte sobre o Rio Jacuí, na RSC-287, entre Agudo e Restinga Seca, ficou marcada por uma imagem de destruição e tristeza que ficará para sempre na memória de muita gente. Mas o cenário fica diferente a cada dia. As equipes encarregadas da obra da nova travessia já removeram boa parte do que restou da estrutura antiga e começaram a fazer a colocação dos pilares. Há uma semana, a movimentação de operários e de máquinas se concentra do lado de Restinga.
O primeiro passo foi a remoção de parte da ponte que havia permanecido em pé. Há frentes de trabalho na estrada e ao nível do rio. Com a maioria dos escombros compactados, retroescavadeiras fazem a retirada de parte dos pilares antigos que ainda estão debaixo das águas do Jacuí. Enquanto o terreno não fica completamente desobstruído, outra equipe começou a cravar tubos de metal no asfalto.
Buracos foram feitos na estrada para que as tubulações chegassem até as rochas. Os tubos vão sustentar as cabeceiras da nova ponte. Nas extremidades internas dos tubos, vai ser colocada uma armação de ferro. O último passo é o preenchimento com concreto. Até agora, esse processo é feito simultaneamente em três pilares paralelos posicionados na cabeceira da pista. Ainda estão previstas as construções de mais dois pares de pilares, cravados no solo, em Restinga.
Depois que essas primeiras estruturas verticais estiverem prontas, a equipe atravessa o rio para começar a colocação dos pilares a partir da cabeceira em Agudo. As fundações centrais devem ser feitas por último. Uma balsa que vai sustentar o maquinário está em fase de montagem.
*** Com informações do Diário de Santa Maria
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